quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PRECONCEITO

Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, soicioeconômicco, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. 
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de pesquisa Econômicas) a pedido do Inep (Instituto nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio teixeira), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais; 94,2% têm preconceito étnico-racial; 93,5% de gênero; 91% de geração; 87,5% socioeconômico; 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial. 
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual; 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica; 22,9% étnico-racial; 20,65% territorial. 
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito, com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguidos pelos homossexuais com 98,9; ciganos (97,3%); deficientes físicos (96,2%); índios (95,3%); pobres (94,9%); moradores da periferia ou de favelas (94,6%); moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%). 
De acordo com o diretor de estudos e Acompanhamentos da Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) do MEC (Ministério da Educação), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente, uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.

(educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/16/ult105u8241.jhtm)
Contribuição da aluna Daiana Vasconcelos, CN 3001

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