domingo, 2 de junho de 2013

DESIGUALDADE RACIAL EM QUEDA (Antônio Gois e Alessandra Duarte - O globo - Caderno Especial - 12/05/2013) "Após 125 anos da abolição da escravatura, o Brasil ainda está longe de ser uma nação livre de desigualdades raciais. Uma análise dos indicadores econômicos e sociais dos últimos 20 anos revela, no entanto, que o país tem avançado. Tabulações feitas pelo GLOBO em pesquisas do IBGE mostram, por exemplo, que a proporção de brasileiros que se autodeclaram pretos ou pardos no ensino superior dobrou em dez anos, saltando de 19% para 38%. Como resultado, cresceu percentual de negros em quase todas as carreiras universitárias. Ao mesmo tempo, a distância que separa brancos de não brancos no país em termos de renda per capita também diminuiu.(...) Apesar dos melhores níveis de escolaridade e renda da população preta nas últimas décadas, a presença de pretos entre ocupações de menor renda persiste. Outro estudo revela que, enquanto 20% das pretas e pardas são domésticas, entre brancas, o percentual é de 12%. Pretas e pardas ganham menos nesse serviço, em média, do que as brancas. Claramente marcado pela herança escravista brasileira, só em 2013 o trabalho doméstico passou a dar direito a horas extras e FGTS, garantidos a outros trabalhadores." E VOCÊ? O QUE ACHA DISSO?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

31ª FESTA REFLEXÃO DO GRUCON-CM

AS ALUNAS DAS OFICINAS DE DANÇA IDEALIZADAS PELA PROFESSORA RITA GONZALES DERAM UM SHOW NO EVENTO QUE ACONTECEU DIA 24/11/2012, NA SEDE DO GRUCON, CIDADE ALTA.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

TURMAS 601 E 602 EM AULA TEMÁTICA COM O PROFESSOR DEONIR BRAGA GOMES (ARTES)

Que aula deliciosa e divertida! Além de prepararem trabalhos sobre as danças brasileiras de origem africana e indígena, organizarem uma exposição com objetos e instrumentos musicais cedidos por alguns alunos da turma, pelo GRUCON-CM e pleo músico Altamir Ramos, as turmas se deliciaram com provas de açaí, pé-de-moleque, cocada, guaraná e pipoca. Parabéns, Professor Deonir, pela bela iniciativa!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"PENSO, LOGO EXISTO."

Assista ao vídeo abaixo e reflita:
Quem é você? Como você é? A cor da pele define o caráter de uma pessoa?

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O preconceito está em nós - "A escola é um espaço privilegiado para aprender a resolver conflitos e conviver com a diferença."

Na sala de aula, assim como em qualquer outro ambiente, ocorrem situações de discriminação. É necessário reconhecê-las e discuti-las. A escola não é uma ilha, e entre alunos e professores estão presentes as mesmas relações de uma sociedade que estimula o individualismo e vê a solidariedade como se fosse um favor e a tolerância como covardia. A nós, educadores, usualmente defensivos, cabe uma posição mais consciente e deliberada contra essa cultura de agressividade, começando por identificar e combater atitudes que comprometem o convívio escolar e envenenam a vida social. 

O preconceito não é só coisa de grupos sectários, como skinheads, pois surge, às vezes, da tola pretensão de valorizar a si mesmo ao depreciar diferentes escolhas religiosas, estéticas, desportivas ou musicais. Ele pode se manifestar, às vezes, disfarçado de humor, como na humilhação - ou bullying - de um estudante por seu sotaque regional ou pela forma como se veste. Uma escola que admite posturas como essas, por não reconhecer seu potencial destrutivo, abre caminho para discriminações de etnia, idade, origem, gênero e classe. 


Muitas formas de intolerância resultam de visões e superstições presentes nas relações familiares e afetivas e de valores disseminados na sociedade. Em oposição a isso, a escola deve estimular crianças e jovens a identificá-las em piadas, notícias, torcidas esportivas, filmes de ação e novelas e discutir suas origens sociais e históricas. A atividade é adequada a diferentes disciplinas. 

 As práticas de segregação por condições de vida, preferências ou deficiências também podem ser identificadas e debatidas por meio da dramatização de reações possíveis de jovens e de educadores diante da imagem de um trabalhador urbano saindo imundo de um bueiro ou do sorriso bondoso de uma criança com síndrome de Down. Ao mostrar como os preconceitos são usualmente reforçados por constrangimentos ou revelados pela intolerância, em situações que demandariam compreensão e solidariedade, questionam-se atitudes de professores na sala de aula, por exemplo, ao tratar com alunos que têm diferentes ritmos de aprendizagem. 

É difícil não discriminar, pois, ao generalizar experiências pessoais, já prejulgamos. Mais complicado ainda é reconhecer como desfiguramos traços de caráter e sentimentos pessoais ao descrever quem estranhamos. Ao nos referirmos a jovens da escola privada como patricinhas e aos da escola pública como pivetes, por exemplo, estamos revelando nossa própria grosseria e insensibilidade pelo simples uso desses termos - e é bom ter consciência disso. 

Os julgamentos preconceituosos, no entanto, nem sempre são definitivos, assim como as afirmações científicas. O que parecia bem compreendido há alguns anos, como a constituição e a expansão do Universo, hoje apresenta vários pontos obscuros. Por isso, valorizar a variedade de culturas, o questionamento dos saberes e a necessidade do contraditório é o que devemos fazer sem propagar outro mito, o da neutralidade absoluta. A escola é um espaço de diversidade privilegiado para aprender a resolver conflitos e saborear a graça do convívio com a diferença. É assim que ela combate os preconceitos. 


Texto de Luis Carlos de Menezes, extraído da Revista "Nova Escola". 
Físico e educador da Universidade de São Paulo, vê os preconceitos como adversários da cultura em geral e da ciência em particular.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

FESTA DE ENCERRAMENTO DAS OFICINAS DO PROJETO "OCUPANDO A HORA VAGA"

Parabéns GRUCON-CM, por mais um ano de ralizações com as crianças da Cidade Alta e entorno. Parabéns, oficineiros: Fátima, Wellington, Dilson e Josi. Parabéns, Dona Penha e Celeida, pela eterna dedicação!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

RESULTADO DA ENQUETE "DISCUTINDO O FUNK", PROPOSTA PELO PROFESSOR VINÍCIUS MAIA, PARA TURMAS DE 6º A 9º E ENSINO MÉDIO.

TOTAL DE PARTICIPANTES: 80 IDADE: Menos de 15 anos: 17 / De 15 a 18 anos: 56 / Mais de 18 anos: 7 SEXO: Masculino: 31 / Feminino: 49 RELIGIÃO: Evangélica: 34 / Católica: 30 / Outras: 2 / Nenhuma: 14 LOCAL ONDE MORA: Zona rural: 15 / Japuíba: 5 / Papucaia: 8 / Cachoeiras (Sede): 43 / Outras cidades: 9 VOCÊ GOSTA DE FUNK? Sim: 48 / Não: 32 VOCÊ OUVE FUNK? sIM: 47 / 33 VOCÊ TEM OU BAIXA CD DE FUNK? Sim: 32 / Não: 48 FUNK É CULTURA? Sim: 46 / Não: 34 FUNK É MÚSICA DE RAIZ NEGRA? Sim: 37 / Não: 43 SÓ OS POBRES OUVEM FUNK? Sim: 03 / Não: 76 VOCÊ GOSTARIA DE SER UM(A) CANTOR(A) DANÇARINO(A) FAMOS(A) DE FUNK? Sim: 11 / Não: 69 VOCÊ JÁ FOI OU VAI A BAILES FUNK? Sim: 33 / Não: 47 VOCÊ JÁ BRIGOU NUM BAILE FUNK? Sim: 0 / Não: 80 VOCÊ JÁ PARTICIPOU OU PARTICIPA DE BONDES DO FUNK? Sim: 3 / Não: 77 FUNK INCITA VIOLÊNCIA? Sim: 54 / Não: 26 FUNK INCENTIVA A PRÁTICA DO SEXO E A MAIOR EXPOSIÇÃO DO CORPO? Sim: 62 / Não: 18 E VOCÊ? O QUE ACHA? DEIXE SEU COMENTÁRIO.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

MAIS UM MOTIVO PARA COMEMORAR!

Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

DIA 19 DE NOVEMBRO, ESTAREMOS NO CENTRO DA CIDADE COMEMORANDO 30 ANOS DO GRUCON-CM. OPORTUNIDADE DE COMEMORARMOS TAMBÉM O GRANDE "ABRAÇO" QUE O GRUPO TEM DADO ÀS CRIANÇAS DA CIDADE ALTA E GANGURI DE CIMA, COM O PROJETO "OCUPANDO A HORA VAGA".

PARABÉNS!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

QUE FURO, REDE GLOBO!

Quem assistiu à final do quadro "Dança dos Famosos" do programa "Domingão do Faustão" deve ter percebido o "show" de preconceito protagonizado por Rodrigo Lombardi (Um dos jurados do dia) e pelo próprio Fausto Silva (Apresentador do programa).
Quando elogiava um dos finalistas, o ator Rodrigo Lombardi, num discurso infeliz (Quero eu acreditar) o comparou com o grande astro americano Sammy Davis Jr., que entrava no palco "negro, caolho e com 1,50m de altura" e saía "alto, branco e de olhos azuis". 
Para fechar com chave de ouro o "show", Faustão pega do chão um casaco branco que o finalista havia usado na apresentação e o arremessa longe dizendo que aquilo parecia coisa de pai-de-santo e que queria aquilo longe dele. 
Muitos sites e comentários aos vídeos postados na web têm debatido se houve preconceito ou não. O fato é que, comunicadores, que também me considero, devem dar mais valor à força que as palavras exercem.
Infelicidade no discurso ou preconceito enraizado, a Globo tem pisado feio na bola!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O GRUPO DE ESTUDOS DO GRUCON-CM NO ZULMIRA FOI UM SUCESSO DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º ANO E PROJETO AUTONOMIA.

Obrigada GRUCON-CM, Profº Milner, Profª Renata Carvalho, Profª Cláudia Ferreira, Profª Anateresa, Alunos, Direção e Funcionários, pelo apoio e participação exemplares.